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Volume de trabalho para os intérpretes é grande |
Inglês, alemão, italiano, entre muitas outras nacionalidades. Os idiomas presentes na 20º edição do Mundial Master de Atletismo cruzam os cinco continentes, porém se misturam em território brasileiro. Para orientar as centenas de atletas que participam da competição deste ano, uma grande força-tarefa de intérpretes foi designada com a missão de situar e orientar. Apesar do grande volume de trabalho, eles valorizam o engajamento e a experiência pela interação com pessoas de outros países.
No Ginásio Poliesportivo do CETE, um senhor alemão de cabelos brancos caminhava em direções que não lhe levavam a lugar nenhum. Ao avistar uma moça de colete laranja, teve a certeza de que ali encontraria as respostas que procurava. Seu objetivo era fazer o credenciamento no evento, mas o fato de não falar outra língua dificultou sua pretensão. De prontidão, a voluntária Francine Menegotto se colocou à frente do estrangeiro e concedeu as explicações necessárias, mesmo sem dominar o alemão, idioma que não consta em seu currículo. A intérprete fala espanhol fluente, mas destaca que seu trabalho exige esforço: “Se o atleta não fala inglês ou espanhol, é mais difícil atender. Mas tentamos mesmo assim”. Ao final, ela recebeu um “danke”, de satisfação, traduzido no Brasil na palavra “obrigado”.
Após ter recebido o desafio de atender uma atleta da Mongólia, a intérprete Rafaela Graebin afirma que teve um de seus maiores desafios como intérprete. Ela fala inglês e espanhol e lembra que já trabalhou até 10 horas no evento - por uma opção pessoal. Já tendo participado de intercâmbio, valoriza a experiência que está tendo no evento. “É muito legal. Já tive de usar a linguagem dos sinais para conseguir orientar algumas pessoas”. No intercâmbio, entretanto, ela lidou com jovens da sua faixa de idade, com os mesmos gostos e interesses. “Trabalhar com as pessoas mais velhas é diferente”, conclui.
Por mais difícil que seja conversar com um indivíduo de outra língua, o consenso entre os voluntários é que, além de uma experiência a mais para o currículo, o Mundial vai trazer outros ensinamentos, como a convivência entre os povos. Quando o idioma falha, os intérpretes utilizam outros artifícios para orientar os atletas. Em comunicação vale tudo, inclusive fazer gestos corporais e desenhos explicativos. Pedro Moraes, voluntário da Secretaria do evento, confirma este esforço explicando que, apesar de não se intérprete, o que vale é o engajamento das pessoas. “É preciso se desdobrar. Estamos aqui para ajudar”, ressalta.
Texto e foto: Gabriel Guidotti, voluntário do curso de Jornalismo do IPA no WMA 2013.
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No Ginásio Poliesportivo do CETE, um senhor alemão de cabelos brancos caminhava em direções que não lhe levavam a lugar nenhum. Ao avistar uma moça de colete laranja, teve a certeza de que ali encontraria as respostas que procurava. Seu objetivo era fazer o credenciamento no evento, mas o fato de não falar outra língua dificultou sua pretensão. De prontidão, a voluntária Francine Menegotto se colocou à frente do estrangeiro e concedeu as explicações necessárias, mesmo sem dominar o alemão, idioma que não consta em seu currículo. A intérprete fala espanhol fluente, mas destaca que seu trabalho exige esforço: “Se o atleta não fala inglês ou espanhol, é mais difícil atender. Mas tentamos mesmo assim”. Ao final, ela recebeu um “danke”, de satisfação, traduzido no Brasil na palavra “obrigado”.
Após ter recebido o desafio de atender uma atleta da Mongólia, a intérprete Rafaela Graebin afirma que teve um de seus maiores desafios como intérprete. Ela fala inglês e espanhol e lembra que já trabalhou até 10 horas no evento - por uma opção pessoal. Já tendo participado de intercâmbio, valoriza a experiência que está tendo no evento. “É muito legal. Já tive de usar a linguagem dos sinais para conseguir orientar algumas pessoas”. No intercâmbio, entretanto, ela lidou com jovens da sua faixa de idade, com os mesmos gostos e interesses. “Trabalhar com as pessoas mais velhas é diferente”, conclui.
Por mais difícil que seja conversar com um indivíduo de outra língua, o consenso entre os voluntários é que, além de uma experiência a mais para o currículo, o Mundial vai trazer outros ensinamentos, como a convivência entre os povos. Quando o idioma falha, os intérpretes utilizam outros artifícios para orientar os atletas. Em comunicação vale tudo, inclusive fazer gestos corporais e desenhos explicativos. Pedro Moraes, voluntário da Secretaria do evento, confirma este esforço explicando que, apesar de não se intérprete, o que vale é o engajamento das pessoas. “É preciso se desdobrar. Estamos aqui para ajudar”, ressalta.
Texto e foto: Gabriel Guidotti, voluntário do curso de Jornalismo do IPA no WMA 2013.
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Mucho
trabajo para los intérpretes
Inglés, alemán,
italiano, entre muchas nacionalidades. Las lenguas presentes en la 2ª edición
del Mundial Master de Atletismo cruzan los cinco continentes, pero se mezclan en
tierras brasileiras. Para ayudar los centenares de atletas que están em la
competición, uma gran fuerza operativa de intérpretes fue designada con la
misión de orientar. Aunque haya mucho trabajo, ellos valoran el compromiso y la
experiencia por la interacción con gente de otros países.
En el
Gimnasio Polideportivo de CETE, un señor de cabellos blancos caminaba en
direcciones que no llevaban a parte alguna. Cuando vio la chica de delantal
naranja, tuvo la certeza que encontraría las respuestas que buscaba. Su
objetivo era hacer la acreditación en el evento, pero el hecho de no hablar
otro idioma dificultó su pretensión.
Prontamente,
la voluntaria Francine Menegotto se puso delante el extranjero y le dio las
explicaciones necesarias, mismo sin dominar el alemán, que no está en su currículo.
La intérprete habla español fluente, pero destaca que su trabajo exige
esfuerzo. “Si el atleta no habla inglés o español, es más difícil comprehender.
Pero intentamos así mismo”. Al final, ella recibió un “danke”, de satisfacción,
traducido en Brasil como “obrigado”.
Después de
haber recibido el desafío de hablar con un atleta de la Mongolia, la intérprete
Rafaela Graebin afirma que tuvo uno de sus más grandes desafíos como
interprete. Ella habla inglés y español, y detalla que ya trabajó 10h en el
evento, pero por opción personal. “Es muy divertido. Ya tuve que utilizar la
lengua de las manos para lograr ayudar algunas personas.” En su intercambio,
lidió con gente más joven, de su edad. “Trabajar con gente mayor es distinto”,
concluyó.
Por más difícil
que sea charlar con un individuo de otro idioma, el consenso entre los voluntarios
es que, además de una experiencia más para el currículo, el Mundial va a traer
otras enseñanzas, como la convivencia entre los pueblos. Cuando el idioma
falla, los intérpretes utilizan otras maneras para orientar los atletas. En
comunicación, todo vale, incluso hacer gestos corporales y diseños
explicativos. Pedro Moraes confirma ese fenómeno explicando que, a pesar de no
ser interprete, lo que vale es el compromiso de las personas voluntarias. “Es necesario
hacerse dos. Estamos acá para ayudar”, resaltó.
Trad.: Soraya Bertoncello, voluntaria en Comunicación
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